
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
O drama ele próprio

quarta-feira, 9 de setembro de 2009
A propósito de Tarantino...
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Hyperdub / Dubstep

Para ler: k-punk: London after the rave
segunda-feira, 6 de julho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Descoberta
quarta-feira, 15 de abril de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
"Art Is Dead"


(http://mitpress.mit.edu/catalog/item/default.asp?ttype=2&tid=11674)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Nine Inch Nails: The Downward Spiral

Tudo o que estava associado a Trent Reznor era excitante, como a parceria com David Lynch para a produção da banda sonora de Lost Highway, as performances e o trabalho de bastidores com David Bowie, a banda sonora para o vídeo-jogo Quake, a produção dos primeiros álbuns de Marilyn Manson, Twiggy Ramirez, as afinidades com Tool…
Parece, portanto, que são tempos que não voltam mais, para o bem e para o mal. Trent Reznor parece interessado em novos desafios, como transformar os concertos em eventos multimédia com tecnologia de ponta (como o último tour norte-americano Nights In The Sky) e em liderar a inovação na distribuição da música a um nível global, sem prejudicar os lucros. Em vez de deixarem a promoção e a maioria dos lucros nas mãos de uma editora, os NIN tomaram as rédeas da sua própria música e começaram a promover formas de o público se envolver com a banda (incluindo um jogo meta-virtual na internet para o lançamento de Year Zero), em vez de usar os antigos mecanismos publicitários. Os novos desenvolvimentos tecnológicos permitem isso mesmo – os gastos de distribuição para comercializar álbuns digitais no próprio site são muito reduzidos; filmar um vídeo musical, e mesmo concertos, deixou de ser dispendioso; os NIN descobriram novas maneiras de fazerem o público interessar-se, como oferecer 400GB de actuações ao vivo do último Tour, livres para serem editadas por qualquer um.

Esta nova fase na carreira dos Nine Inch Nails vem na sequência de uma mudança de rumo na vida pessoal de Trent Reznor, que decidiu afastar-se da depressão, drogas, e a atitude auto-destrutiva. Ainda bem que essa mudança aconteceu, mas não se pode dizer que a música tenha saído favorecida.
Estava a brincar quando disse que os NIN parecem ser os próximos U2. Mas parece-me que os NIN deixaram de ser uma banda de nichos para passarem a ser uma marca, e isso à custa da qualidade da música. (Não igual, mas algo remotamente parecido com uns Rolling Stones ou uma Madonna, cuja qualidade musical se confunde e se extingue com a fama e a história da cultura pop). De tal forma, que o modo como os NIN estão a modificar os paradigmas da relação das bandas com o público é mais interessante que a própria música em si, que foi lançada numa sequência de álbuns medíocres (em comparação com trabalho anterior).
www.nin.com
Wikipedia | Discografia
Music Milestones: 20 Years of Nine Inch Nails
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
World Press Photo 2009

Uma história em imagens do World Press Photo aqui:
http://www.worldpressphoto.org/50years/flash.html
sábado, 21 de fevereiro de 2009
OFFF 2009

www.offf.ws/
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Ubuweb
http://www.ubuweb.com/
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Rewind 2008 IX: Descobertas
Estas foram algumas das minhas descobertas em 2008:
Steve Reich
YouTube
Documentário sobre Steve Reich:
http://www.youtube.com/watch?v=e_pR1sHHeQU
Wikipedia
Anne Teresa De Keersmaeker
YouTube
Wikipedia
Scott Walker
Mais aqui
Performance: Rosary
Wikipedia
Laurie Anderson
Wikipedia
http://www.ubu.com/sound/anderson.html
-
Rewind 2008 VIII: Discos


Arrependi-me tremendamente de não ter ido ao concerto de Portishead de 27 Março, no Coliseu. Numa altura em que se preparam para lançar novo trabalho em breve (já em 2009), o nome Portishead está a tornar-se rapidamente numa ideia de banda mítica, feita do mesmo material que Radiohead e poucos mais, da qual só se espera evolução e revolução. Third é o disco mais original do ano. É inovador no uso da voz e da electrónica, e um corte em relação aos ambientes solitários, urbano-depressivos de discos anteriores, mais associados com o trip-hop dos anos 90.
www.portishead.co.uk/
Toumani Diabaté é um dos descendentes dos mestres de kora do Mali. Nos últimos anos, Diabaté tem atingido sucessivamente maior fama internacional, e com toda a justiça. Música tradicional que não é tradicional - a kora transforma-se num instrumento moderno. Um disco para re-descobrir a música do Mali e de África. O concerto no CCB, em Agosto de 2008, foi uma revelação (ver Rewind 2008 II).
http://www.myspace.com/toumanidiabate
Nick Cave & The Bad Seeds • Dig!!! Lazarus Dig!!!
http://www.nickcaveandthebadseeds.com/
O álbum Explode (2005), resultante da colaboração de AGF com Vladislav Delay, é, na minha modesta opinião, dos álbuns mais originais desta década e uma obra-prima do minimalismo. O álbum a solo que AGF (Antye Greie) fez a seguir, Words Are Missing, é manipulação de sons (electrónicos) no seu melhor, algo parecido com o mundo sonoro exactamente antes da formação/dicção das palavras. O novo álbum do duo AGF/Delay (marido e mulher) tem data marcada já para Fevereiro de 2009.
Kangding Ray • Automne Fold
Byetone • Death of a Typographer
Ryogi Ikeda
Bandas com história, com álbuns que não fizeram história:
The Mars Volta • The Bedlam in Goliath
Nine Inch Nails • Ghosts I-IV + The Slip
Einstürzende Neubauten • The Jewels
Beck • Modern Guilt
Elbow • The Seldom Seen Kid
Earth • Hex
The Last Shadow Puppets • The Age Of The Understatement
e as Bandas Sonoras de The Dark Knight, de Hans Zimmer e James Newton Howard, e Waltz With Bashir de Max Richter.
Mais tarde neste blog: Manifesto anti-IndieLixo.
Re-edição do ano:
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Rewind 2008 VII: Cinema
Do pouco cinema que vi o ano passado, estes foram os melhores:

Un Conte de Noel, de Arnaud Desplechin
Hunger, de Steve McQueen
The Dark Knight, de Christopher Nolan
Waltz With Bashir, de Ari Folman
Nightwatching, de Peter Greenaway
Irei adicionar mais títulos à medida que for vendo outros filmes de 2008 que estejam acima da média.
Não fui muito ao cinema em 2008, mas parece que escolhi o ano certo para não ver filmes, porque 2008 foi um ano para esquecer. David Fincher, completamente em contra-natura, deu-nos um dramalhão histórico, com The Curious Case of Benjamin Button; Wall-E foi uma oportunidade perdida para se fazer ficção científica verdadeiramente original; Wong Kar-Wai ficou lost in translation na América, com My Blueberry Nights; Spielberg violou Indiana Jones (sim, isso mesmo); e os melhores filmes que vi em 2008 não são de 2008.
Como em Portugal os filmes chegam às salas 3 meses atrasados (e às vezes muito mais) em relação à data oficial, acontece por vezes estarmos a discutir filmes que, de facto, têm mais que um ano. Por isso, aqui vai um top dos filmes de 2007, já que muitos deles estrearam em 2008 no nosso país:
01. There Will Be Blood (Paul Thomas Anderson)
02. No Country for Old Men (Joel Coen e Ethan Coen)
03. Zodiac (David Fincher)
04. Paranoid Park (Gus Van Sant)
05. Control (Anton Corbjin)
06. The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford (Andrew Dominik)
07. En La Ciudad de Sylvia (José Luis Guerín)
08. Atonement (Joe Wright)
09. 4 Luni, 3 Saptamani si 2 Zile ▪
4 Meses, 3 Semanas, 2 Dias (Cristian Mungiu)
10. Le Scaphandre et le Papillon ▪
O Escafandro e a Borboleta (Julian Schnabel)
11. Se, Jie ▪ Sedução, Conspiração (Ang Lee)
12. Youth Without Youth (Francis Ford Coppola)
13. The Silence Before Bach (Pere Portabella)
14. Le Voyage du Ballon Rouge ▪
O Vôo do Balão Vermelho (Hou Hsiao-Hsien)
15. The Hoax (Lasse Hallström)
16. Dear Wendy (Thomas Vinterberg)
17. Chansons d’Amour (Christophe Honoré)
18. Sunshine (Danny Boyle)
19. Persepolis (Marjane Satrapi & Vincent Paronnaud)
20. Taxidermia (György Pálfi)
BFI + Michael Snow
Como qualquer cinéfilo que se preze, quando estive em Londres passei pelo BFI (British Film Institute), o equivalente à nossa cinemateca, mas sem o pretensiosismo do Bénard da Costa. Consegui assistir a várias obras de Michael Snow, incluindo uma exposição de vídeo-arte dedicada ao realizador Canadiano e uma masterclass organizada pelo BFI, tudo integrado num ciclo que se prolongou até Janeiro.
Há mais de Snow para além de Wavelength. Para além de toda a informação sobre o desenvolvimento da obra de Michael Snow e o que faz dela única – houve projecção e comentário das primeiras obras – fiquei a saber que Snow adora contar histórias. Principalmente aquelas que têm a ver com as circunstâncias em que as suas obras aconteceram. Ficámos a saber, por exemplo, que não havia grande troca de ideias entre os autores do cinema artístico nova-iorquino (como Andy Warhol) e os autores de cinema experimental ou avant-garde, da geração de Michael Snow, Maya Deren e Brakhage, por exemplo, apesar de todos trabalharem no mesmo medium e na mesma cidade. Acho, no entanto, que muitas das preocupações artísticas de ambos os grupos coincidem. Ao que parece, e pela boca de Michael Snow, os dois grupos foram evoluindo mais ou menos independentemente, com poucos pontos de contacto. Um deles foi na mostra da primeira curta metragem de Snow, quando de entre uma chuva de assobios, Andy Warhol pediu para falar com o autor, porque o filme era “fantástico”!
Para além do realizador, falou-se de Michael Snow o artista multidisciplinar – a pintura, escultura, fotografia – ele que até começou como músico de Jazz. Mas quando interrogado sobre a unificação da sua obra dos diferentes media, Snow oscila entre o silêncio, a ironia e a evasão à pergunta...
http://www.bfi.org.uk/
http://www.bfi.org.uk/whatson/michael_snow_in_conversation_0
http://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Snow

INDIE LISBOA ‘08 – 5º Festival Internacional de Cinema Independente – Cinemas Londres, S. Jorge, Fórum Lisboa, Teatro Maria Matos – de 24 de Abril a 4 de Maio de 2008.
Toda a gente já sabe tudo sobre o Indie Lisboa. Como sempre, só vi metade dos filmes que queria ver porque Lisboa inteira decidiu atolhar as salas e ver as últimas aberrações do cinema, filmes que nem de graça veriam em casa. Não é por gosto, é fascínio mórbido. Ou então é por hedonismo e vontade de estar in, ainda não tenho a certeza.
O cartaz de 2008 não foi tão bom como o de 2007, mas a organização parece estar cada vez melhor. Uma característica que à partida seria um ponto negativo – o festival decorrer em pontos separados da cidade – tornou-se um conceito interessante e uma oportunidade para os estrangeiros verem cinema e conhecerem Lisboa ao mesmo tempo. E um motivo para o resto das pessoas andar uns kilómetros a pé e chegar às sessões à conta…
Os melhores filmes que vi no Indie Lisboa 2008:

(3 de Maio, 21:45)
The Silence Before Bach (2007), de Pere Portabella
(27 de Abril, 21:15)
Import Export (2007), de Ulrich Seidl
(28 de Abril, 19:00)
Four by (2008), de Lukas Maximilian, curta-metragem
(27 de Abril, 19:45)
Um dos bons momentos foi a masterclass de Johnny To (Herói Independente 2008) no Maxime.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
2008 Rewind VI

Michael van der Aa (MySpace) é um jovem compositor holandês que apresentou dia 9 de Outubro, no Southbank Centre, as obras Mask e Here [In Circles] (substituída à ultima da hora), integrado no ciclo Music of Today. Som novo! Vou deixar que alguém descreva a música por mim, porque eu não consigo:
“The Dutch Michel van der Aa is one of the most exciting younger composers anywhere, active in both concert music and multi-media. The music is unflinchingly clear, hard-edged, sharply profiled and rhythmically agile. Both works heard in this opening Music of Today concert combine instruments with technology to decidedly unexpected and sometimes ironic effect.”
Outra descrição:
"Michel van der Aa writes music that is similar in its effect to photography… music as an art of time is detached from time itself, and sounds become snapshots of a process. Potential developments are immediately blocked by interruptions, flashbacks, unexpected repetitions. The doubling of music through an electronic shadow creates a kind of multiple exposure… the impression of the music is strong and emotionally draining." Berliner Zeitung
As duas peças não foram particularmente difíceis, o que não quer dizer que não me tenham passado igualmente ao lado. Mas é agradável ver alguém tão novo como Michael Van Der Aa a compor. Quando imagino compositores modernos (como Stravinsky, Ligeti), imagino velhos sábios a ensaiar orquestras de forma implacável, nunca penso propriamente que eles foram jovens e já compunham na altura. Pelo menos, é agradável ver alguém reconhecido pela sua obra antes de ser septuagenário.

Fernando Pessoa traduzido para inglês fica assim:
From The Book of Disquiet:
"Today, feeling almost physically ill because of that age-old anxiety which sometimes wells up, I ate and drank rather less than usual in the first-floor dining room of the restaurant responsible for perpetuating my existence. And as I was leaving, the waiter, having noted that the bottle of wine was still half full, turned to me andsaid: ‘So long, Senor Soares, and I hope you feel better.’"
"My favourite dream, where I'm a retired major in a small-town hotel, hanging on after dinner - the lingering major, sitting there for no reason."
"And I began, all by myself, to make paper boats with the lie they'd given me. No one would believe in me, not even as a liar, and there was no lake where I could try out my truth."
"Useless landscapes like those that circumscribe Chinese teacups, starting out from the handle and abruptly ending at the handle. The cups are always too small...Where would the landscape continue if it could continue past the teacup handle?”
"I used to hear the sound of scales played on a piano, the monotonous practicing of a girl I never actually saw...And with the relentlessness that comes from the world's depths, with a persistence that strikes the keys metaphysically, the scales of a piano student keep playing over and over, up and down the physical backbone of my memory."
"I throw an empty matchbox towards the abyss that's the street beyond the sill of my high window without balcony."
Fotos: www.doublea.net
http://www.boosey.com/cr/news/Michel-van-der-Aa-Music-of-Today-premieres-in-London/11674
http://www.doublea.net/work_info/w_disquiet.html
EXPO/CONCERTO: LONDRES: Felix’s Machines + Leila Arab + Paul Davis – Gasworks Gallery – 19 de Dezembro de 2008
Felix’s Machines é a exposição apresentada por uma pequena galeria em Vauxhall de uma obra techno-artesanal de Felix Thorn. O conceito é simples: uma máquina de tocar instrumentos (essencialmente de percussão e xilofone), programável através de computador. À medida que a máquina toca, são accionadas pequenas luzes que sinalizam a proveniência do som, e o espectáculo sonoro torna-se visual também. A música que esteve em mostra parecia algo saído de um novo álbum da WARP, com batidas concertadas, muito rápidas, próximo da música electrónica (IDM/braindance) desenvolvida por Aphex Twin. É por isso apropriado que Leila Arab, uma manipuladora de sons que já trabalhou com Björk, gravou com a Rephlex, e lançou em 2008 pela WARP o álbum Blood, Looms, and Blooms, tenha sido convidada para actuar na festa da exposição. Paul Davis também apresentou um DJ set (com um som mais urbano), mas passou-me despercebido comparado com Leila, que alternou entre a spoken-word, noise, e samples desde Erik Satie a Aphex Twin, tudo com um apurado sentido musical. Foi um DJ set monumental.
Fui à exposição/concerto sem saber quem era Leila Arab. Só quando a vi a preparar-se para actuar é que me apercebi que já a tinha visto em grande performance, ao lado de Björk num concerto de 1997, Live at Shepherd’s Bush Empire, em DVD - numa altura em que parecia que Björk se ia passar para o lado do techno-industrial. Alguém me sabe dizer o que se passa no final desta música? (YouTube)
Mais importante, Eileen Simpson e Ben White fizeram mais tarde uma performance (a 19 de Dezembro, mas a que eu não assisti) com música original baseada na sonoridade das caixas de música do séc. XIX, e também música especialmente composta para Felix’s Machines, desta vez já com Felix Thorn, e mais parecida com o trabalho minimalista de Steve Reich. Ao conjunto deu-se o nome Perforations. É de copyright livre e pode ser adquirido aqui.
Foto: Gasworks Gallery
http://www.gasworks.org.uk/exhibitions/detail.php?id=403
http://www.youtube.com/watch?v=4CdA-ivDj8o
CONCERTO: London Symphonic Orchestra – BÉLA BARTÓK – Concerto para cordas, percussão e celesta + JOHANNES BRAHMS + AUGUSTA R. THOMAS – Barbican Centre – 14 de Dezembro de 2008
Aliada a imagens sugestivas, a música de Bartók fez de Shining, de Stanley Kubrick, o filme assustador que é, e colou-se ao filme da mesma forma que Assim Falava Zaratustra, de Richard Strauss, se colou a 2001: Odisseia no Espaço e às nossas memórias colectivas. Dia 14 de Dezembro fui ver e ouvir a peça “Música para cordas, percussão e celesta” de Béla Bartók no Barbican Centre, tocada pela LSO, numa casa metade cheia, e devo dizer que foi tão poderoso que cheguei a casa e tive de ouvir várias vezes o segundo movimento porque não me saía da cabeça. Quanto aos críticos, nem tanto (notícia, aqui). O piano e a harpa, instrumentos extremamente melódicos, são usados nesta peça quase como instrumentos de percussão. A peça tem uma energia imensa, e os sons dos instrumentos vão-se transfigurando uns nos outros constantemente. Aqui está um excelente exemplo desta obra de Bartók, conduzida por Christoph von Dohnányi (YouTube):
Esta foi uma sessão em que também teve lugar a estreia mundial de Helios Coros II, a segunda parte de um bailado ainda por terminar de Augusta Read Thomas, de quem eu nunca ouvi falar, mas ao que parece é uma das compositoras americanas mais interessantes da actualidade. Numa sessão uma hora antes do concerto, Augusta Thomas (uma mulher de 40 anos muito expansiva e sorridente) explicou o seu percurso e a sua obra mais recente. Mas a peça musical não teve grande impacto, talvez precisamente por ser parte de uma peça de bailado - que ainda não vimos - e por ser a segunda parte de um bailado cuja primeira parte também não ouvimos, portanto não me culpo demasiado. Mas ficou a ideia de grande leveza, uma música que nunca se repete, transforma-se sempre.
Tocou-se ainda o Concerto para Piano N.º1 de Brahms – o seu primeiro trabalho orquestral.
http://lso.co.uk/home/