terça-feira, 20 de janeiro de 2009

2008 Rewind

A melhor maneira de começar um ano é fazer uma retrospectiva do ano anterior, por isso, fiz uma lista das coisas mais interessantes que vi em Lisboa em 2008, de Janeiro a Agosto, cronologicamente – os melhores espectáculos, concertos, e exposições. A música e o cinema ficam para mais tarde.

O meu ano foi assim:



EXPOSIÇÃO: Museu Colecção Berardo
– CCB – todo o ano.
Finalmente, um espaço permanente (até ver) e gratuito (até ver) para a Arte Moderna em Lisboa, e uma colecção de nível internacional. Já não é preciso pagar uma viagem de avião para ver um Bacon, um Picasso ou um Warhol. Todas as exposições novas integradas no museu merecem ser vistas (como a mais recente, de Vieira da Silva), e reorganizam o espólio da colecção de um modo inesperado. Vale mesmo a pena passar por lá regularmente, porque nunca se vê a mesma coisa, e em 2008 fui à Colecção Berardo meia dúzia de vezes.
www.museuberardo.com/

EXPOSIÇÃO: Artes e cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage – De Pedro, O Grande, a Nicolau II – Palácio Nacional da Ajuda – 26 de Outubro 2007 até 17 de Fevereiro de 2008.

Exposição proveniente do Hermitage, um dos maiores museus do mundo, onde podem ser vistas obras de arte nas áreas da pintura, escultura e das artes decorativas, que se estendem do século XVIII ao início do século XX. Quem quiser ver a colecção integral tem de ir a São Petersburgo, ou então ver A Arca Russa (2002), de Aleksandr Sokurov, com muita atenção.



EXPOSIÇÃO: Drawing a Tension – Obras da Colecção do Deutsche Bank – Fundação Calouste Gulbenkian – 3 de Junho a 7 de Setembro de 2008.
“Drawing a Tension reúne uma série de importantes trabalhos modernos e contemporâneos, realizados entre 1922 e a actualidade. Organizada segundo uma estrutura não histórica, a exposição procura afastar-se das classificações tradicionais e desvendar sensibilidades semelhantes em peças (pinturas, esculturas, desenhos, impressões gráficas e fotografias) de diferentes épocas e origens diversas. Através da justaposição de posicionamentos teoricamente contraditórios, pretende-se criar uma tensão que convide os espectadores a compreender a diversidade de práticas artísticas, por vezes niveladas de forma redutora pelo discurso da história da arte” “Os trabalhos têm em comum uma certa auto-reflexividade sobre a própria prática artística, funcionando como metáfora, como desvio, mas também como consolo pelo fenómeno da nossa existência neste mundo. Mas ao colocar trabalhos consagrados em diálogo com outras obras, esta exposição procura também conservar a “urgência” – política, social e intelectual – que esses trabalhos tinham quando foram concebidos inicialmente, evitando que sejam reduzidos a uma imagem esvaziada do passado.” (Jürgen Bock, curador da exposição)

Pela minha parte, foi interessante ver uma exposição com um conceito inovador – um olhar activo e não-convencional perante a história da arte. A pintura que mais me entusiasmou foi o óleo de Gerhard Richter (Kahnfahrt/Passeio de Canoa, 1965).

http://www.gulbenkian.pt/index.phpobject=101&blog=87&secId=88&articleId=702
http://www.gulbenkian.pt/index.php?section=149&artId=49
http://www.db-artmag.de/03/e/thema-achtgrau-zeichnungen.php


VIDEO-ARTE: Ida e Volta: Ficção e Realidade – Centro de Arte Moderna JAP – Fundação Calouste Gulbenkian – de 23 de Novembro de 2007 a 26 de Abril de 2008.
Depois da Exposição do Museu do Chiado, importada do Centro Pompidou, mais dedicada aos clássicos e aos pioneiros da vídeo-arte como Guy Maddin, Chris Marker, Nam June Paike e Stan Douglas, o Centro de Arte Moderna da Gulbenkian organizou uma mostra da vídeo-arte temática e mais focada na última década: Alexandre Estrela, Clemens Von Wedemeyer, Laurent Grasso, Rachel Reupke, Rodney Graham, e um clássico também do cinema: La Jetée de Chris Marker.

www.camjap.gulbenkian.pt/l1/ar%7B69B9E9F5-8F5C-4e21-839A-8CB47E581010%7D/c%7B1cef2d96-c1d9-4407-bbd3-b995



Museu Nacional de Arte Antiga
http://www.mnarteantiga-ipmuseus.pt/

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